

Quando lhe perguntamos de quem partiu este gosto pela cestaria, pelo trabalho na madeira, nas vergas, Américo contou-nos uma história da sua infância. O seu pai era lavrador e naquela altura era hábito os filhos irem ajudar os pais nas tarefas do campo de sol a sol. Nos


Procurámos perceber a dinâmica da construção da peça, desde a matéria-prima até ao produto final. Ora segundo o artesão, as principais madeiras que utilizava eram: o lodo, o castanho, a mimosa, que colhia por exemplo nos campos. Depois de cortada a madeira e atenção, que segundo ele nunca podia ser cortada em dia de lua nova, porque senão a madeira apodreceria rapidamente, o artesão confeccionava de imediato a peça ou então poderia colocar a madeira em água, durante um a dois meses no máximo.
Segundo ele, a matéria que mais utilizava era o lodo, por alguns motivos, nomeadamente porque era mais macio para o trabalho de peças mais pequenas, cestas para o pão por exemplo, ou então o zangarinheiro, que segundo ele dava um tom bastante amarelado à peça e também era fácil de trabalhar!

Na construção da cesta, que se pode ver na imagem, a primeira etapa começa em colocar o fundo. Para isso foram utilizadas quatro vergueiros. De seguida, tapam-se os espaços e finalmente os lados eram apertados com o «apertador».
As cunhas serviam para levantar o vergueiro sempre que necessário. Eram usadas foices, que não podiam ter «peito», porque senão esse, estorvava de bater no «apertador».

Américo construiu um banco próprio, o chamado «banco de lavrar

Fazia vários artigos, desde cestas para o pão, condessas,



(Na imagem esquerda uma espadela e na direita um fuso)
Muito obrigado a ambos pelas explicações e certamente que este trabalho, é outras das artes que engrandece esta freguesia, Gondar – Amarante.


(A sua roca)

Na imagem da cesta em cima, por de baixo está o espanador que era utulizado para abanar o lume, Já do lado esquerdo do espanador está uma cunha. À beira das escadas está por cima o banco de lavra à madeira e à direita, o apertador. Cá em baixo podemos ainda ver um forno antigo de cozer o pão!


(A sua roca)

Na imagem da cesta em cima, por de baixo está o espanador que era utulizado para abanar o lume, Já do lado esquerdo do espanador está uma cunha. À beira das escadas está por cima o banco de lavra à madeira e à direita, o apertador. Cá em baixo podemos ainda ver um forno antigo de cozer o pão!
Fotografias lindíssimas!
ResponderEliminarTeresa
Sem dúvida Teresa, um Oásis no deserto!
ResponderEliminarAprendam com «povo» sem voz mas eloquente de verdade, srs políticos do nosso descontentamento!
ResponderEliminarExcelente retrato das vivências de uma freguesia especial!
ResponderEliminarObrigado Patrícia pelo comentário!
ResponderEliminarOlá Ricardo:
ResponderEliminarO que eu gostei da expressão "um banco de lavrar madeira"... Lindo, mesmo!
Parabéns pelo post e pela valorização das 'coisas' tradicionais.:))
Beijinho
Talvez lhes interesse ver os 14 (catorze) dos 16 (dezasseis) vídeos que ontem e hoje postei na YouTube.
ResponderEliminarSeguem os links para visionarem os mesmos:
http://www.youtube.com/watch?v=VTPh2JBjYSc
http://www.youtube.com/watch?v=2GZqJG9Fnyk
http://www.youtube.com/watch?v=zMa9P93bol8
http://www.youtube.com/watch?v=Q0IGpr9w-74
http://www.youtube.com/watch?v=H9__w3QJmMU
http://www.youtube.com/watch?v=5pAjjMNcxqI
http://www.youtube.com/watch?v=kYzRIB-REDM
http://www.youtube.com/watch?v=FnpGpcIgjr0
http://www.youtube.com/watch?v=ACeoOx8cjNA
http://www.youtube.com/watch?v=IamKH6W50e0
http://www.youtube.com/watch?v=sLcxhYyAnKc
http://www.youtube.com/watch?v=nvDI60aPWHI
http://www.youtube.com/watch?v=BV2763mVu4E
http://www.youtube.com/watch?v=rfX_Jpgq1VM
http://www.youtube.com/watch?v=6kdF5OB4kAM
(Agradece (o Ochoa) que divulguem a bem da poesia e da alegria!)
Com o meu muito obrigado a Helder Barros amigo de sempre e a Graça Ochoa flhota actriz de meu coração!
E obrigado também a Ricardo Pinto pelo «palamque...»